Mollusca

Mollusca

Grupo: Aline, Erika, Nayara e Viviane

FILO MOLLUSCA

Características e informações gerais

O filo Mollusca é conhecido popularmente por ser de fácil reconhecimento, pois já estamos familiarizados com seus diversos tipos de indivíduos tais como: mariscos, caracóis, lesmas, ostras e polvos.

Apesar de serem mais relacionados ao meio marinho, os moluscos invadiram quase todos os ambientes. Ocorrem das fossas abissais até as mais altas montanhas, das geleiras da Antártica até desertos tórridos e exibem hábitos de vida bastante diversificados.

Atualmente encontram-se registradas 100.000 espécies de moluscos viventes e aproximadamente 70.000 fósseis, sendo considerado o segundo maior grupo com número de espécies, atrás somente dos Arthropoda.

O filo Mollusca contem 7 classes:

1.    Aplacophora

2.    Polyplacophora

3.    Monoplacophora

4.    Bivalvia

5.    Scaphopoda   

6.    Gastropoda

7.    Cephalopoda

Abaixo podemos ver a filogenia do filo Mollusca.

Imagem 1; Fonte: https://negritosbio.blogspot.com.br/p/moluscos.html

Os moluscos são de grande importância econômica, pois podem ser utilizados na alimentação como fonte de proteína com preços acessíveis (principalmente bivalves, cefalópodes e caracóis) e, na fabricação de adorno, como as pérolas e madrepérola para joias. As conchas são objetos de colecionadores. Apresentam interesse médico-sanitário, pois muitas espécies são vetores de doenças, enquanto outras, aparentemente, podem ser usadas no controle destas.

Apesar das visíveis diferenças entre mariscos, lulas e caracóis eles compartilham um mesmo plano básico corporal.

O bauplan dos moluscos é um ótimo exemplo de homologia e radiação adaptativa do reino animal. São animais triblásticos, esquizocélicos, hiponeuros,bilateralmente simétricos e protostomios celomados, porem este celoma esta restrito a certas áreas do corpo do animal como ao redor do coração, nas gônadas e às vezes em parte do intestino.

A hemocele é a principal cavidade do corpo do individuo e é composta pelo seio do sistema circulatório que nos moluscos é aberto.

De um modo geral os moluscos possuem o corpo divido em três partes: cabeça, pé e massa visceral.

A cabeça pode conter estruturas sensoriais, olhos, estatocistos e tentáculos. Possui rádula que se localiza na cavidade bucal e é formada por dentes quitinosos com função de raspagem e coleta de alimentos, possuem um sistema digestivo completo, localizado na massa visceral.

 O manto é formado por uma grossa camada epidérmica-cutícula que secreta um esqueleto rígido feito de calcário que pode vir a se espalhar ate as laterais do corpo para fornecer mais proteção ao individuo. Este esqueleto rígido pode ser em forma de placas ou escleritos embutidos na parede do corpo do animal. O manto possui uma cavidade chamada cavidade palial que frequentemente abriga brânquias ou ctenidio, aberturas do tubo digestivo e dos sistemas reprodutor e excretor. Nessa mesma área ocorre a circulação de agua produzida pela movimentação de cílios e brânquias que forma duas correntes, uma inalante que leva água para dentro da cavidade para que as brânquias retirem o oxigênio e uma segunda que leva para fora os dejetos produzidos pelos nefridios, ânus e gônadas. Os órgãos internos dos moluscos encontram-se me uma massa visceral.

O pé quando completamente desenvolvido, apresenta-se na parte ventral do animal, é grande e musculoso. Recoberto por um epitélio ciliado e glândulas secretoras de muco que auxiliam no processo de locomoção por ondas e contração muscular.

A parede do corpo dos moluscos é formada por uma cutícula (composta por vários aminoácidos, porem não apresentam quitina e proteínas), uma epiderme e os músculos. Quanto aos músculos, são divididos em três camadas distintas, uma camada muscular externa circular, uma camada muscular mediana diagonal e uma camada muscular interna longitudinal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagem 2; Fonte: https://www.cobachelr.com/academias/quimicas/biologia/biologia/curtis/libro/c32a.htm

Imagem 3; Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/biomoluscos.php

Imagem 4; Fonte: https://fossil.uc.pt/pags/fbm_bivalve.dwt

 

·         Classe Polyphacophora

A classe Polyphacophora contém os quítons. Seu corpo é oval e bastante achatado dorsoventralmente e não e coberto por uma única placa de concha, mas também por oito placas sobrepostas.

Existem aproximadamente 800 espécies de quítons vivas. Eles variam de tamanho de 3mm a 40 cm, sendo o maior deles o quito-galocha-gigante do Pacifico.

 

 

Concha e Manto

O nome de Polyphacophora deriva de conchas, significa portador de muitas conchas. Em algumas espécies a maior parte da extensão da placa fica exposta. Em alguns casos eles ficam descobertos, e em sua maioria a concha fica coberta por um manto. A área periférica do manto chama-se cintura, que é espessa e rígida e se estende a uma distância considerável entre as margens laterais da placa. A superfície da cintura pode ser lisa ou ter escamas.

imagem 5 e 6; Fonte  : https://www.asturnatura.com/moluscos/poliplacoforos.html

Pé e locomoção

O pé é largo e chato e o ocupa da maior parte da superfície ventral e funciona bem como na adesão e na locomoção. A divisão da concha em placas transversais e a articulação entre estas permite que os quítons movam-se para cima e adiram-se a superfície acentuadamente da curva. Os quítons enrolam-se como uma bola quando desalojados, e embora isso possa ser um mecanismo de defesa, também permite que o animal fica ereto.

Tanto pé quanto a cintura são responsáveis pela a adesão. O pé e responsável pela adesão comum, mas quanto um quíton é perturbado, ele também impregna a cintura.

A maioria dos quítons não são muito moveis em mares baixas. São mais ativos a noite, se forem submersos pela maré.

Circulação Hídrica e Troca gasosa

A cavidade do manto dos quítons consiste em um sulco ou calha, em cada lado do corpo, entre o pé a borda do manto. De seis a 88 pares de brânquias bipectinadas arranjam-se em uma serie linear dentro das duas calhas do manto. O número de pares varia entre as espécies e o mesmo dentro de uma única espécie, dependendo do tamanho do animal.

Nutrição

A maioria dos quítons é constituída de micrófagos que alimentam-se de algas finas e outros organismos que raspam da superfície das rochas e das conchas com a rádula.

A rádula é grande, porta 17 dentes em cada fileira transversal, e alguns deles são revestidos de magnetita. Essas são adaptações para o uso imposto pela raspagem quase continua na superfície das rochas. A boca abre-se em uma cavidade revestida de quitina.

Transporte Interno, Excreção e Sistema Nervoso

 A cavidade pericárdica é grande e localiza-se embaixo das duas últimas placas de rochas. Um único par de aurículas coleta o sangue proveniente de todas as brânquias. Cada um dos grandes rins conecta-se a cavidade pericárdica e o nefridióporo abre-se no interior do sulco palial.

O sistema nervoso é semelhante ao descrito no caso do molusco generalizado. Os gânglios encontram-se ausentes ou pouco desenvolvidos. Os principais órgãos sensórias são os órgãos sub-radular, os pelos da cintura e os estetas. Os estetas são exclusivos dos quítons. Embora se tenha estudado a fundo a estruturas das estetas, e seja claro que as placas de concha encontram-se envolvidas na resposta a luz, a função das estetas ainda permanece incerta.

Reprodução e Desenvolvimento

A maioria dos quítons é dioica. Uma única gônada mediana localiza-se em frente a cavidade pericárdica embaixo das placas de conchas medias. Os gametas são transportados para o exterior por meio de gonodutos, em vez de nefrídeos. Um gonóporo localiza-se em cada sulco padial em frente ao nefridióporo.

Os quítons não copulam. Em vez disso os machos lançam os espermas em correntes, e a fertilização ocorre no mar ou dentro da cavidade do manto da fêmea. Os ovo, que são envolvidos em um envelope espinhoso, são geralmente postos no mar individualmente ou em cordões, mas em algumas espécies, os ovos são incubados dentro das cavidades do manto.

 

·         Classe Aplacophora

Compreende cerca de 288 espécies de estranhos e pequenos moluscos vermiformes. São encontrados em todo o oceano do mundo até profundidade de 7000m.

Os aplacóforos tem geralmente menos de 5mm de comprimento. A cabeça é pouco desenvolvida, e eles não possuem a concha típica de molusco. O tegumento interno (manto) é revestida por uma cutícula e contem escamas ou espiculas calcarias incrustadas. As espécies escavadoras tem o pé reduzido, mas as outras tem um sulco meio-ventral sobre o qual rastejam e que é homologo ao pé dos outros moluscos.

Imagem 7; Fonte: https://negritosbio.blogspot.com.br/p/moluscos.html

A maioria das espécies de rastejantes alimenta-se de cnidários; os escavadores alimentam-se de pequenos organismos e de material depositado. Pode ou não se encontrar presente em rádula. Ainda não se compreendeu o sistema excreto, mas descreveram-se glândulas e dutos pericárdios (desempenhando ambos um papel na excreção no caso de outros moluscos). A maioria dos aplacóforos é hermafrodita, e os gonodutos estendem-se para a cavidade do manto ou partindo diretamente da gônada ou da cavidade pericárdica. Nas espécies estudadas, os ovos são incubados e desenvolvem-se diretamente ou são desovados e desenvolvem-se em uma larva trocoforal.

·         Classe Monoplacophora

Os monoplacoforas são a classe que mais se assemelha quanto a generalização dos moluscos. Pode ter sido o ancestral comum dos caramujos, bivalves, lulas e polvos.

Estes indivíduos possuem uma única concha simétrica, que pode variar de plana a um cone curto. Os espécimes vivos conhecidos medem de 3 mm  a 3cm de comprimento.O que chama atenção nestes indivíduos é sua repetição das partes (Ex.6 pares de rins, 6 pares de brânquias).

 Possuem um pé chato e largo, a boca se localiza em frente ao pé e existe uma pré-boca que se estende em uma estrutura maior ciliada e palpiforme,ocorre também uma outra prega pós oral na qual localiza-se tentaculos. O ânus encontra-se no sulco palial na parte posterior do corpo. O sistema digestivo é composto de rádula, órgão sub radular, estomago com estilete e intestino altamente enrolado.

No sistema nervoso encontram-se dois pares de gânglios cerebrais e um anel nervoso que da origem a um par de cordões nervosos viscerais e um par de cordões nervoso podais.

Possuem sexos separados, sendo possui dois pares de gônadas no meio do corpo. Cada gônada possui um gônoduto separado. Sua fertilização ocorre externamente.

Imagem 8; Fonte : Ruppert,      E.E.; Fox , R.S. &  Barnes,  R.D.    Zoologia      dos   Invertebrados:      uma           abordagem  funcional-evolutiva.   7ª edição.  Livraria   Roca   Ltda.   2005. (PDF)

   Classe Bivalvia

A classe bivalvia, também chamada de Plecypoda ou lamellibranchia, abrange animais tão omuns como os mariscos, as ostras os mexilhões. São comprimidos nas laterais e possui uma concha composta de duas valvas, encaixadas em dobradiças dorsalmente, que envolve todo o corpo. O pé, como o restante do corpo, é lateralmente comprimido.  A cabeça é mal desenvolvida. A cavidade do manto é mais espaçosa do que qualquer classe de moluscos, e as brânquias são geralmente muito grande, tendo assumido na maioria das espécies uma função de coleta de alimentos alem de realização de trocas gasosas. A maioria das características representam modificações que permitira aos bivalves tornarem-se escavadores de fundo macios, para os quais a compressão lateral do corpo é bem adequada. Embora bivalves modernos tenham invadido outros habitats, as adaptações originais á escavação na lama e na areia levaram os bivalves tão longe na rota de especialização que eles se tornaram predominantemente presos a uma existência sedentária.

Uma concha de bivalve típica consiste de duas valvas semelhantes, mais ou menos ovais e geralmente convexas, que se prendem e se articulam dorsalmente. Cada valva possui uma protuberância dorsal chamada de umbo, que surge acima da linha da articulação e é a parte mais anti da concha. A duas valvas prendem-se por meio de uma faixa protéica elástica e não calcificada, chamada ligamento da dobradiça, que é recoberta na parte de cima pelo perióstraco. O ligamento da dobradiça une as duas valvas e, junto com elas, forma a concha.

Imagem 9; Fonte :   Ruppert,      E.E.; Fox , R.S. &  Barnes,  R.D.    Zoologia      dos   Invertebrados:      uma           abordagem  funcional-evolutiva.   7ª edição.  Livraria   Roca   Ltda.   2005. (PDF)

 

 

O manto prende-se à concha nos pontos de inserção das fibras musculares do lobo do manto interno. Essas descrevem uma linha semicircular a curta distância da borda da concha. A linha de junção do manto imprimi-se na sua superfície interna da concha como uma cicatriz, chamada de linha palial.

Apesar da ligação do manto ocasionalmente algum objeto estranho aloja-se entre o manto e a concha. O objeto então se torna um núcleo ao redor do qual se depositam camadas concêntricas de concha nacarada. É assim que se forma a pérola.

O pé da maioria dos bivalves ficou comprimido, laminar e s direcionou anteriormente como uma adaptação à escavação. O movimento podal é efetuado por uma combinação de pressão sanguínea e das ações musculares dos protratores  e dos retratores podais. Esses últimos músculos, que são homólogos aos retratores podais de outros moluscos, estendem-se á concha próximos aos músculos adutores.

A troca gasosa ocorre à medida que a água se move em cima e dentro das brânquias. A quantidade de oxigênio removido da corrente de água é baixa quando comparada á de outros moluscos. Esse baixo consumo de oxigênio correlaciona-se ao grande tamanho branquial.

Os dois nefrídios dos bivalves são localizados em baixo da cavidade pericárdica e em cima das brânquias.

Como os gastrópodes, os bivalves de água doce excretam quantidades de água através dos nefrídios a urina é muito hipoosmótica, e os sais sanguíneos mantém-se em um nível muito baixo. O manto e as brânquias captam os sais a partir da corrente hídrica respiratória.

O sistema nervoso é bilatral, com três pares de gânglios e dois pares de cordões nervosos longos. Em cada lado do esôfago, localiza-se um gânglio cerebropleural. A partir de cada gânglio cerebropleural, surgem dois cordões nervosos principais direcionado posteriormente. O par superior d cordões nervosos entendem-se diretamente para trás, através das vísceras e termina em um par de gânglios viscerais rigorosamente adjacentes na superfície ântero-ventral do músculo adutor posterior. O segundo par de cordões que surge dos gânglios cerebropleural estendem-se posteriormente e ventralmente no interior do pé conectando-se a um par de gânglios podais e cerebrais, mas os gânglios viscerais controlam os músculos adutores posterior e os sifões. As coordenação dos movimento podais e valvares é uma função dos gânglios cerebrais.

Classe Scaphopoda

 

Contém cerca de 350 espécies de moluscos marinhos escavadores que são popularmente conhecidos com conchas presa ou dente. Esse nomes derivam da forma da concha, eu é um tubo cilíndrico alongado. 

A maioria dos escafópodos escava na areias em profundidades aquáticas superiores a 6m. os animai vivos, portanto, não são freqüentemente encontrados.

O corpo é bastante alongado ao longo do eixo anterior / posterior. A cabeça e o pé projetam-se a partir da abertura maior e anterior da concha. Quando a concha é ligeiramente curva, a cavidade repousa sobre a superfície dorsal. Os escafópodos vivem enterrados na areia, com a cabeça para baixo e o corpo inclinado em declive; só a pequena abertura posterior projeta-se sobre a superfície.

 A cabeça encontra-se reduzida com uma curta projeção cônica ou probóscide, que porta a boca. O pé cônico projeta-se para o interior da areia, e as bordas laterais expandem-se e encontram a ponta.

A cavidade do manto dos escafópodos é grande e se estende por todo o comprimento da superfície ventral. A abertura posterior serve tanto para correntes de água inalante como exalante. A água penetra lentamente na cavidade do manto como resultado da ação ciliar do manto e talvez da protração do pé. Uma violenta contração do muscular expele a água pela mesma abertura de entrada.

Alimentam-se de organismos microscópicos na areia e na água circundantes. Cada um dos dois lobos localizados acima da cabeça porta um grande número de tentáculos cordoníformes exclusivos chamados captáculos.   

A digestão é extracelular no estômago. O intestino esvazia-se através do ânus no interior da cavidade do manto.

O sistema circulatório encontra-se reduzido a um sistema de seios sanguíneos, e pode não haver coração. O sistema nervoso exibe o plano típico dos moluscos. Não há olhos, tentáculos sensoriais ou osfrádios. Encontra-se presente um par de nefrídios, e os nefridióporos encontram-se localizados próximo ao ânus.

Os escafópodos são dióicos. A gônada não-pareada preenche a maior porção posterior do corpo, e o esperma ou os óvulos alcançam o lado externo através do nefrídio direito. Os ovos são eliminados individualmente sendo planctônicos. A fertilização é externa

Seu desenvolvimento é muito semelhante ao dos bivalves marinhos. Existe uma larva trocoforal livre-natante , sucedida por um velígero bilateralmente simétrico. O manto e a concha larvais são inicialmente bilobados, mas depois os lobos do manto fundem-se ao longo de suas margens ventrais. Essa fusão resulta então em um manto e uma concha cilíndricos que permanecem abertos em cada extremidade.

·         Classe Gastrophoda

Representados por ceca de  30.000 espécies viventes, os gastrópodes (gr. Gaster = ventre + podos = pé) são o grupo de moluscos mais numeroso e diversificado. A classe compreende os caramujos, lesmas terrestres e marinhas, lebre do mar, entre outros.

Imagem 10: Caracol marinho planctónico ; Fonte: Simbiotica.org/gastropoda.htm

Apesar de algumas espécies serem terrestres, a maioria é aquática, principalmente marinha. O seu tamanho é muito variado, desde minúsculos caracóis aquáticos com 1 mm a uma espécie australiana com 70 cm de comprimento.

Este grupo de moluscos são os que mais se assemelham ao molusco generalizado, descrito anteriormente, exceto no fato de apresentarem geralmente uma concha espiralada, que os torna assimétricos.


Imagem 11 :Caracol terrestre ; Fonte: www.pragas.com.br/pragas/geral/caracol.php

As características marcantes do grupo são a presença de ma concha única enrolada em espiral, pé amplo formando uma sola única enrolada em rastejadora e cabeça desenvolvida com olhos e tentáculos. Algumas espécies têm um opérculo, que tapa a entrada da concha quando o animal se recolhe. No entanto, existem muitas exceções, como as lesmas marinhas ou nudibrânquios, que não apresentam concha, dependendo de elaboradas defesas químicas para a defesa.


Imagem 12: Órgãos internos de um caracol ; Fonte: vendadecaracois.blogspot.com/.../sobre-preparacao-limpeza-abate-e.html

Durante o desenvolvimento embrionário a massa visceral sofre uma torção de 180º no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio, pelo que a abertura da cavidade paleal e o ânus se localizam sobre a cabeça (ou apontando para o lado direito, em algumas espécies) no animal adulto, um dos poucos aspectos comuns a estes animais tão diversificados.

O pé ventral é largo e em forma de palmilha, coberto por numerosas glândulas mucosas. Todos os gastrópodes, herbívoros ou predadores, apresentam rádula.

Fisiologia dos Gastrópodes

Os gastrópodes marinhos respiram por brânquias localizadas na cavidade paleal, enquanto os terrestres não as apresentam. Neste caso, as trocas gasosas são realizadas pelo manto, que se encontra muito vascularizado na cavidade paleal, que funciona como um pulmão.

Apresentam sistema digestivo completo com faringe musculosa com mandíbula, rádula ventral, papo, intestino e ânus. As espécies herbívoras usam a rádula para raspar algas de rochas e outros substratos e as carnívoras para penetrar a superfície de suas presas. Os túbulos excretores metanefrídicos, chamados de rins, drenam a cavidade pericárdica, modificam o ultrafiltrado que é liberado no interior da cavidade do manto. A maioria dos gastrópodes apresenta os sexos separados, mas existem formas hermafroditas (caracóis, por exemplo) e, em outros casos, os animais podem mudar de sexo ao longo da vida A reprodução sexuada começa com a aproximação dos dois indivíduos, que justapõem os poros genitais; cada um dos copulantes introduz seu pênis no poro genital do parceiro e ocorre a transferência recíproca de um espermatóforo, que é um pacote de espermatozóides. Os parceiros então se separam. Em cada um deles, os espermatozóides vão à espermateca, onde ficam armazenados. Enquanto isso, o ovoteste produz óvulos, que caminham pelo duto hermafrodita até à câmara da fecundação, onde ocorre a fecundação. Em seguida, os óvulos fecundados recebem reservas da glândula albuminosa. Cada indivíduo deposita uma ou mais massas de ovos, revestidos de gelatina, em lugares úmidos. Nos moluscos gastrópodes terrestres, o desenvolvimento dos ovos é direto: a eclosão do ovo libera um pequeno molusco semelhante aos pais.

Curiosodades

Gastrópodes como pragas agrícolas

Os caracóis e lesmas podem alimentar-se de folhas tenras de plantas. Têm geralmente hábitos noturnos, muito embora possam ser encontrados atacando as plantas nos dias chuvosos. Os tegumentos são moles, cobertos por uma substância viscosa. Durante o frio, ou nas estações secas, escondem-se nas cavidades das árvores, fendas ou muros, sob as pedras etc., onde ficam em estado de dormência sem se alimentarem.

As lesmas terrestres da familía Veronicellidae, encontradas em lugares úmidos, sombreados, debaixo de pedras, em jardins e hortas, são pragas agrícolas. Estas lesmas não possuem concha, possuem dois pares de tentáculos, com os olhos nas pontas dos tentáculos posteriores. Entre as espécies encontradas no Brasil, estão: Phyllocaulis variegatus, P. soleiformis, P. tuberculosus, P. boraceiensis, Sarasinula dubia, S. plebeia e S. marginata.

Condições normais de radiação solar, baixa umidade do ar e de temperatura elevada limitam os incrementos populacionais desses moluscos. Plantio direto com abundância de palha na superfície do solo, culturas com vegetação exuberante (ex. nabo forrageiro) podem favorecer o desenvolvimento de moluscos nas lavouras. O controle pode ser feito através de catação manual, que é viável em canteiros pequenos e estufas, e com o uso de iscas com veneno para lugares de maior ocorrência destas pragas. Para facilitar a captura, recomenda-se colocar nos locais mais sombreados, à tardinha, sacos de aniagem umedecidos e, pela manhã, fazer o recolhimento dos gastrópodes ali abrigados, sendo posteriormente eliminados com água quente, salmoura forte (5 ou mais colheres de sopa de sal diluídas em 1 litro de água) ou esmagamento. Em áreas maiores, como sementeiras comerciais de hortaliças ou essências florestais, uma opção de controle é a utilização de iscas a base de aldeído, distribuídas à noite nos lugares de maior ocorrência dos caracóis.

Moluscos como fontes de alimento e causadores de desequilíbrio ambiental

 Mariscos, ostras, lulas e polvos servem de alimento para o homem, sendo os dois primeiros criados extensivamente no litoral brasileiro. Caracóis, como o escargot, também são criados no Brasil, e embora o consumo em restaurantes sofisticados no País seja um tanto modesto, há um aumento das exportações para outros países. A França, por exemplo, consome em torno de 40.000 toneladas por ano, quantidade muito além da capacidade doméstica de produção do país. A espécie criada em maior quantidade no país, Helix aspersa, foi introduzida no Brasil há mais de 100 anos. Embora exótica, não tem se observado a invasão de áreas naturais por tal organismo. Talvez isto se explique pela pouca adaptação às temperaturas elevadas durante ocorrentes quase todo o ano no Brasil, o que difere do clima europeu.

Há cerca de 15 anos, produtores brasileiros de escargots importaram Achatina fulica, um caracol africano, para criação, sem nenhuma preocupação com os possíveis danos que a liberação deste caramujo em campo pudesse causar à agricultura, às florestas e à saúde pública e sem considerar o passado desastroso de tentativas semelhantes em outros locais do mundo.

Esta espécie é herbívora generalista voraz e compete com espécies nativas por comida e espaço, principalmente em ambientes pobres em cálcio e alimento. Apresentam a concha cônica marrom ou mosqueada de tons mais claros. Atingem até 20 cm de comprimento e chegam em média a 200 g de peso total. Talvez por ser proveniente de clima tropical, A. fulica adaptou-se rapidamente ao Brasil, invadindo áreas naturais e competindo com os moluscos nativos. Atualmente, está presente em 21 estados brasileiros. Além de ser uma praga agrícola,

A. fulica também pode portar agentes etiológicos de doenças humanas e veterinárias, como a angiostrongilíase abdominal (ocorre no RS, SC, PR, SP e DF), causada pelo nematóide Angiostrongylus costaricensis, e angiostrongilíase meningoencefálica (não ocorre no País). O governo implantou uma campanha nacional de combate ao caramujo africano coordenada pelo IBAMA para evitar que o caramujo se espalhe e chegue às áreas rurais.

Outro exemplo de impactos negativos causados pela introdução de organismos exóticos foi a introdução do molusco Limnoperna fortunei (mexilhão-dourado) [Bivalvia: Mitylidae] no Brasil. Originário dos rios asiáticos, foi detectado pela primeira vez na América do Sul em 1991, no Rio da Prata, na Argentina. Através da navegação, o mexilhão dourado dispersou-se pelo rio Paraguai, invadindo o Pantanal (Bolívia e Brasil), atingindo também o Rio Uruguai e chegando até a central hidrelétrica (Argentina-Uruguai) de Salto Grande. L. fortunei é um bivalve pequeno, de cerca de 3 cm, que se fixa a refrigeração dos motores das embarcações impedindo que a água circule, causando superaquecimento do motor, que pode fundir. Pode ocorrer a oclusão ou redução da velocidade do fluxo em canos e tubos de irrigação, devido à perda por fricção.                                                          

   Imagem 13: O caracol africano, Achatina fulica ; Fonte: sitebiologico.blogspot.com/.../achatina-fulica-praga-agrcola-e-ameaa.htm...‎                 

    

Imagem 14:  Mexilhão Dourado, Limnoperna fortunei; Fonte: www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/pdf_dr/.../t197_0220-D.pdf

 

Caramujos hospedeiros de doenças do homem e animais

 

Embora não causem danos diretamente ao homem, várias espécies de caramujos são importantes à saúde pública. Dois gêneros de grande importância são Biomphalaria e Lymnaea. Os Biomphalaria são hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose, uma doença parasitária endêmica em 74 países do mundo, causada por um trematódeo do gênero Schistosoma. Cerca de 200 milhões de indivíduos estão infectados no mundo todo e o número de mortes por ano gira em torno de 20.000. No Brasil, estima-se que 12 milhões de indivíduos estejam infectados com S. mansoni.

 Os hospedeiros intermediários de S. mansoni no Brasil são as espécies B. glabrata (mais importante), B. straminea e B. tenagophila. Os moluscos do gênero Biomphalaria possuem concha espiralada com a presença de dois “umbigos” (ver foto abaixo) que, nos adultos da primeira espécie medem de 15 a 26 mm de diâmetro, em B. glabrata de 20 a 30 mm, e em B. straminea de 10 a 15 mm. São hermafroditas simultâneos, podendo se reproduzir por fecundação cruzada ou por autofecundação. Na natureza, os ovos são depositados nas hastes e folhas das plantas aquáticas e ainda nas conchas de outros caramujos.

A planta aguapé tem grande importância na disseminação dos ovos e do caramujo quando são levadas pelas correntes de água. Em represas, o aguapé favorece a dispersão do molusco para toda a área. Sem o aguapé não é possível a presença do caramujo no centro de rios e represas devido a necessidade de o caramujo subir à superfície para obter oxigênio. O molusco sobe até a superfície para obter oxigênio e desce para o fundo ou prende-se nas raízes das plantas aquáticas, como, no caso, o aguapé. Por ocasião das estações secas, os riachos e açudes podem

secar, matando muitos caramujos. Outros, entretanto, aprofundam-se na lama (até 30 cm) e permanecem até a volta das águas.

Imagem 15:  Conchas de Biomphalaria sp.; Fonte: www.cienciamao.usp.br/.../_umcaramujonocombateaesqu.arquivo.pdf‎                                    

  

Imagem 16:  Lymnaea sp.; Fonte: www.planetainvertebrados.com.br/index.asp?pagina...

 

Lymnaea spp. são hospedeiros da Fasciola hepatica, trematódeo parasito comum de carneiros e outros ruminantes, que também pode infectar o homem, suínos, eqüinos, roedores e outros mamíferos. No Brasil, existem três espécies de Lymnaea: L. columella, L. viatrix e L. cubensis, sendo que L. columella foi detectada na maioria dos focos de fasciolose observados até o momento. Dentre as perdas econômicas associadas à fasciolose na pecuária estão a mortalidade de animais, redução na produção de leite, de carne, condenação de fígados e elevação do custo terapêutico no tratamento de infecções bacterianas secundárias. Tais problemas têm sido encontrados predominantemente no estado do Rio Grande do Sul. Para L. viatrix, o início da postura ocorre em média aos 27,4 dias de idade e a longevidade média destes moluscos é de 181,9 dias.

Classe Cephalopoda

A principal característica deste grupo é a coroa de tentáculos que circunda a região da cabeça. Conchas externas de carbonato de cálcio (CaCO3) eram bem desenvolvidas em cefalópodes nautilóides e amonóides extintos no final do Mesozóico. Nos representantes atuais observa-se uma redução ou perda da concha.

Atingem tamanho expressivo, principalmente os fósseis, cujas conchas chegaram a cerca de 2,5 m de diâmetro.

São moluscos exclusivamente marinhos. São predadores e capazes de nadar e alcançar grandes velocidades.

Imagem 17: https://ciencia.hsw.uol.com.br/lula1.htm acesso em 20 de Janeiro de 2014

Surgiram no Cambriano e ocorrem até hoje. Foram extremamente abundantes nos mares do Paleozóico e Mesozóico, hoje estão restritos a aproximadamente 650 espécies. No registro fóssil podem ser encontrados fragmentos destas conchas nos materiais micropaleontológicos.

Entre esses organismos encontram-se os maiores, mais rápidos e mais inteligentes de todos os invertebrados.

Os cefalópodes primitivos apresentavam concha externa, mas atualmente apenas um gênero a conserva, os nautilus. A concha destes animais é enrolada em espiral e formada por câmaras adjacentes, vivendo o animal apenas na última, que é a maior. Os restantes apresentam apenas um vestígio interno, ou perderam-na totalmente.

A cabeça desses animais é bem distinta e apresenta olhos muito eficientes, semelhantes aos dos vertebrados, bem como órgãos dos sentidos químicos e táteis muito desenvolvidos e sifão.

Os cefalópodes apresentam o pé transformado em tentáculos (oito ou dez) providos de ventosas e que rodeiam a boca. Nos chocos, além dos oito tentáculos vulgares, como nos polvos, existem mais dois que capturam as presas, que podem ser projetados com rapidez. Nas lulas também existem dois tentáculos especializados na captura de presas, mas estes não são retráteis.

Todos predadores eficientes, possuindo fortes mandíbulas córneas (bico quitinoso) em forma de bico de papagaio e rádula. O manto delimita a cavidade paleal, onde se localizam as brânquias.

Além de excelentes predadores (se alimentam de gastrópodes, crustáceos e bivalves), são igualmente eficientes na fuga e na camuflagem, devido à sua capacidade de mudar de cor e textura (mitismo), bem como devido à bolsa do ferrado, que produz uma tinta negra que perturba um possível atacante, expelida pelo ânus do animal.

Os cefalópodes, ao contrário dos restantes dos moluscos, deslocam-se velozmente, devido a um sistema de propulsão a jato, usando o seu sifão. Esta situação permite explicar a perda da concha, dado que era necessário libertar o manto desse material rígido para que este pudesse funcionar como uma bomba d’água. Além do sifão, as lulas também apresentam as aletas, que estabilizam o seu nado.

·         Fenômenos que ocorrem nos Cefalópodes:

Geralmente a pele do cefalópode é translúcida e apresenta uma camada profunda de células brancas refletoras, chamadas leucóforos. Os cromatóforos localizam-se acima dessa camada e contêm pigmentos amarelos, vermelhos e negros. Outras tonalidades, como verde e azul devem-se a outro tipo de células, os iridóforos.

Cada cromatóforo é controlado por células musculares, por sua vez controladas por nervos ligados diretamente ao cérebro do animal. Assim, contraindo ou relaxando essas células musculares, o cefalópode pode variar o tamanho do cromatóforo e a intensidade da cor. Cada tipo de cromatóforo é controlado por diferentes nervos, pelos quais o animal pode controlar cada pigmento separadamente.

·         Sistemas dos Cefalópodes:

O sistema circulatório é fechado, ocorrendo toda a circulação sanguínea no interior de vasos. Além do habitual coração dorsal, coração sistêmico, estes animais apresentam dois corações branquiais, o que aumenta muito a velocidade da circulação sanguínea nos órgãos respiratórios e, conseqüentemente, a taxa metabólica.

O sistema nervoso é desenvolvido, com maior tendência a cefalização que os restantes grupos do filo Mollusca. Apresentam olhos bem desenvolvidos, mas seus axônios carecem de mielina. Para obter uma velocidade de condução rápida para controlar músculos em tentáculos distantes, os axônios dos cefalópodes precisam ter um diâmetro avantajado nas grandes espécies. Atrelado ao cérebro está o estatocisto, que permite o sentido de orientação horizontal. Apesar de suas pupilas terem o formato de linha isto permite que não vejam uma imagem distorcida dentro d’água.

Sistema reprodutor: Os cefalópodes têm sexos separados, a fecundação é interna e formam ovos ricos em vitelo, dos quais emergem jovens por desenvolvimento direto. Os machos apresentam um braço especializado, hectocótilo, na transferência de um saco de esperma, espermatóforo, para o corpo da fêmea. O hectocótilo é facilmente identificado, pois não apresenta ventosas na extremidade. Após a transferência de esperma o casal separa-se e a fêmea irá, então, fecundar os seus óvulos quando mais lhe convier. Em polvos a fêmea pode armazenar o espermatóforo no interior da cavidade paleal durante dois meses, até encontrar um local adequado para depositar os ovos. Em luas é freqüente os progenitores morrerem imediatamente após o acasalamento, deixando os ovos envoltos em finas membranas ancoradas no fundo arenoso do oceano. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sumario:

Quítons: Possuem algumas características primitivas, mas se tornaram altamente adaptados para aderir a rochas e conchas. Não possuem olhos ou tentáculos cefálicos, e a cabeça é indefinida. 

Magnetita: Um mineral que contém ferro

Estetas: São células do manto alojados nos canais verticais diminutos da camada superior da placa da concha.

Rádula: É uma estrutura que se situa na base da boca dos moluscos (exceto no caso dos bivalves) com a qual estes raspam o seu alimento. É constituída por filas de pequenos dentes curvos quitinosos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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